Timor Dream​​​

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Timor-Leste é constituído por cerca de 900 mil habitantes, dos quais pelo menos 300 mil vivem em meios urbanos, essencialmente em Dili. A população com idade inferior a 18 anos é cerca de metade da totalidade e 10 por cento desta vive abaixo do limiar de pobreza.
Timor-Leste é um território com cerca de 19.000 Km2, ocupando metade de uma ilha situada entre a Malásia e a Melanésia, 500Km a norte da Austrália. A população de Timor-Leste é de origem Malaia, Melanésia e Polinésia e, contrariamente ao que acontece com as restantes ilhas do arquipélago indonésio, não teve praticamente contacto com o Islão ou com o Hinduísmo. Timor-Leste ocupa a parte oriental da ilha.

O país tem vindo a implementar uma democracia. 

O caminho para a independência teve início quando, em 30 de agosto de 1999, a maioria dos timorenses votou pela separação da Indonésia, que controlava o território desde 1975, após a saída dos portugueses. Então, grupos de milícias, apoiados por elementos das forças armadas indonésias, instalaram o caos e a violência incendiando e roubando tudo que era edifício e só terminaram com a intervenção das forças armadas das Nações Unidas.
Estima-se que 80% da infraestrutura do Timor-Leste foi destruída e o país quase que totalmente devastado. Finalmente, em 30 de agosto de 2001, dois anos após o referendo popular, os timorenses foram novamente às urnas para eleger a Assembleia Constituinte, que teve como função redigir e adaptar a nova Constituição, criando condições para a realização de eleições e a transição para a total independência. Dia 20 de maio de 2002, é o dia da independência de Timor.
O clima da ilha é quente e húmido, típico de uma região que está sujeita ao regime de monções. Isto significa que existem duas estações distintas: a época das chuvas, de novembro a maio, em que as temperaturas são também as mais elevadas, e a época seca, de junho a outubro. A primavera (de maio a julho) é a melhor altura do ano para visitar Timor-Leste, pois é o início da época seca e as temperaturas são amenas variando entre os 15º na montanha e os 30º nas costas norte e este.
Apesar de ser possível viajar durante a época das chuvas, as estradas do país ficam bastante degradadas pelas monções, reduzindo a mobilidade e podendo isolar algumas regiões (especialmente no interior e na costa sul) e criando cheias rápidas, potencialmente perigosas.
Alugar um automóvel ou um motociclo é uma boa forma de descobrir Timor. Um conjunto de outros transportes está também disponível, incluindo autocarros, mikrolets e táxis. Os preços são combinados com o motorista antes da viagem. Esta é também uma forma de viajar entre cidades.
Um ferry faz a ligação entre Dili, a ilha de Ataúru e o enclave de Oekusi. É possível organizar, a partir de Tutuala, um passeio de barco com os pescadores para a ilha de Jaku e na volta terminar a comer peixe fresco grelhado na praia.
O Tais é um artesanato tradicional do país, sendo um produto têxtil com desenhos e cores muito belos, que normalmente tanto os homens como as mulheres usam sobre o corpo como vestes, e não só em dias de festas.
As lutas de galos são também uma tradição e um autêntico desporto nacional, ainda danças muito características, como a dança do milhafre.
A ilha apresenta um formato que lembra a forma do crocodilo talvez por isso este réptil é muito querido da população havendo mesmo quem os tenha em cativeiro junto das suas casas.
É notória a Influência da cultura indonésia, tanto na arquitectura como na culinária, na língua usada correntemente em conjunto com o Tétun os mais jovens vão passar a aprender o português que é ensinado novamente no país, como língua oficial, junto com o tétum e o inglês.
Decorre actualmente um processo de mudança na capital timorense Díli. Muitos estrangeiros, e não só os Portugueses, mas também Australianos, Cubanos, Brasileiros e as multinacionais tropas da ONU, estão progressivamente a deixar o país deixando o controle do país às autoridades civis já eleitas democraticamente. Mas o apoio internacional deve continuar, o país está hoje totalmente pacificado e vive-se um clima de paz e total segurança. O grande número de estrangeiros que aqui passam como cooperantes inflacionou o preço de diversos produtos artesanais e os serviços nas principais cidades. No entanto a alimentação e as hospedagens continuam a preços muito económicos para um europeu com euros. Em Timor, o dinheiro circulante é o dólar americano, para as notas e o centavo Timorense para as moedas.
Timor-Leste é um membro observador da CPLP. passando a ser o oitavo país membro dessa comunidade com Portugal, Brasil, Moçambique, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau.
É um novo Estado que nasce no mundo. O primeiro do novo milénio.​